Revolução na mobilidade urbana
Embora longe dos centros mundiais de inovação, grandes cidades brasileiras como Rio de Janeiro e São Paulo já pressentem a chegada de uma nova e revolucionária era em termos de transportes e mobilidade urbana.
Primeiro, na esteira do aumento do crédito de consumo, explodiu a venda das motocicletas; depois, em função da multiplicação das ciclovias, houve o mesmo com as bicicletas; em seguida, vieram os aplicativos da “economia compartilhada” como Uber e similares e, agora, aparecem os patinetes elétricos de aluguel.
Todos a disputar espaço com os antes absolutos automóveis nas pistas de rolamento e com os pedestres nas calçadas.
Para aqueles conservadores que se preocupam com a devida ordem no trânsito e pedem que o Governo intervenha regulando tais atividade há um consolo. A situação provavelmente se vai complicar ainda mais.
Nos Estados Unidos, que são o centro mundial de inovações desse tipo, Lyft e Uber estão investindo pesadamente em tecnologia de autogerenciamento de automóveis e esperam que os carros autônomos resolvam o grande problema dos gastos que tem com pagamentos dos motoristas e que montam a mais de 70% da receita total. Sensores e softwares, afinal, não recebem salários o que, se tudo ocorrer como esperado, significaria margens de lucro maiores.
O mesmo ocorre com a Waymo, uma empresa de desenvolvimento de tecnologia para carros autônomos que integra o conglomerado Google. Recentemente, ela lançou seu próprio serviço de “robocab”, isto é, taxis robôs. Tal serviço, contudo, só está disponível em alguns subúrbios americanos do Arizona e nem todas as pessoas que vivem nesses locais podem usá-lo livremente (o candidato deve ser aceito pela empresa). E os que são aceitos tem ainda como garantia presença de motoristas no assento dianteiro prontos […]