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Genebra Seguros
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Entenda as coberturas do seguro viagem, as mudanças pós-pandemia e como escolher a melhor opção para garantir sua segurança em qualquer destino
A pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na demanda por seguro viagem. No início da crise, com as restrições de mobilidade e o fechamento de fronteiras, a demanda despencou. No entanto, conforme as viagens foram retomando, esse se tornou um item essencial para muitos viajantes, posto que trouxe uma nova percepção sobre os riscos sanitários e reforçou a importância de se estar protegido durante deslocamentos internacionais.
O que o seguro viagem cobre
As coberturas obrigatórias do seguro viagem são definidas pela SUSEP, estando limitadas a questões de saúde. Por isso, a contratação de um plano básico leva esse produto a por vezes ser chamado de seguro saúde para viagem.
Coberturas obrigatórias
- Traslado médico: cobre o transporte do segurado para um hospital ou clínica em caso de emergência.
- Traslado de corpo: garante o transporte do corpo em caso de falecimento durante a viagem.
- Regresso sanitário: cobre o retorno antecipado ao país de origem caso o segurado não tenha condições de continuar a viagem por motivos médicos.
- Morte acidental em viagem: indenização aos beneficiários em caso de falecimento por acidente ocorrido durante a viagem.
- Invalidez permanente total ou parcial por acidente: indenização caso o segurado fique com sequelas permanentes devido a um acidente na viagem.
Entretanto, há coberturas adicionais que podem ser adquiridas no momento da contratação.
Coberturas adicionais mais comuns
- Extravio de bagagem: indenização em caso de perda ou dano da bagagem.
- Cancelamento ou interrupção da viagem: reembolso de despesas caso precise cancelar ou interromper a viagem por motivos cobertos.
- Despesas médicas e hospitalares complementares: ampliação dos valores de cobertura para atendimento médico.
- Regresso sanitário: cobertura para transporte de volta ao país de origem por razões médicas.
- Prorrogação de estadia: cobre custos adicionais caso precise ficar mais tempo no destino por problemas de saúde.
- Atraso de voo: reembolso de gastos com hospedagem, alimentação e transporte se o voo atrasar além do limite estabelecido na apólice.
- Despesas farmacêuticas: reembolso de medicamentos prescritos durante o atendimento médico coberto.
Cenário pós-COVID-19
Após o COVID-19 atingir países por todo o mundo, seguradoras expandiram suas ofertas, incluindo coberturas específicas para pandemias, quarentenas obrigatórias, assistência médica remota e reembolsos em casos de cancelamento devido a doenças. O foco não está apenas no vírus, mas em possíveis imprevistos médicos que foram melhor identificados após essa crise sanitária.
As seguradoras adaptaram seus planos para incluir despesas médicas relacionadas à doença, cobrindo internação, testes e até custos de quarentena. Além disso, houve uma ampliação dos benefícios, como cancelamento de viagem por diagnóstico de COVID-19, assistência em caso de voos cancelados e atendimento médico remoto.
Ainda que com menos casos da doença, a exigência de uma apólice que cubra a contração do COVID-19 permaneceu em alguns destinos por questões de segurança sanitária. A conscientização sobre saúde e segurança também aumentou, influenciando a escolha de destinos e o planejamento das viagens. Para atender a diferentes perfis de viajantes, as seguradoras passaram a oferecer planos mais flexíveis e personalizáveis, incluindo coberturas específicas para esportes radicais, gestantes, idosos e até perda de renda devido a doenças adquiridas durante a viagem.
Qual é o melhor seguro viagem
O melhor seguro viagem depende de diferentes fatores, como destino, duração da viagem, tipo de atividades que você fará e o nível de cobertura desejado. Mas, para escolher um bom seguro, é importante considerar alguns pontos. Nos Estados Unidos, por exemplo, os custos médicos são altos, então um plano com cobertura de pelo menos 50 mil dólares é recomendado. Na Europa, por sua vez, os países do Espaço de Schengen exigem como cobertura mínima 30 mil euros para a entrada de um turista. Já para uma viagem nacional, o ideal é contratar um seguro que inclua reembolso de bagagem e emergências médicas fora do seu plano de saúde.
Já a maioria dos países asiáticos não exige o seguro, mas recomenda fortemente. Na China há hospitais que exigem pagamento adiantado pelos serviços a serem prestados, como uma garantia. Nessas horas, o seguro viagem agiliza processos e burocracias.
Em suma, passou-se a valorizar mais o seguro viagem após a pandemia. Comparar coberturas e escolher um plano adequado ao destino e ao perfil do viajante é fundamental para viajar com tranquilidade. Para fazer uma cotação gratuita, clique aqui.