Categorias: Economia, Notícias

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Nina Teixeira

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Os seguros têm feito parte do cotidiano das pessoas. Atualmente, estes produtos atendem a milhares de situações, objetivando assegurar desde a vida de um indivíduo ao cumprimento de obrigações anteriormente firmadas pelo próprio.

Atualmente, no Brasil, existem 11 ramos de seguros e cerca de 95 (noventa e cinco) produtos oficialmente registrados na SUSEP. Estes números crescem rapidamente, vez que, especialistas, estão, constantemente, estudando novas possibilidades e coberturas.

O mercado de corretagem de seguros está em ascensão. Pesquisas demonstram que o setor fechou 2020 com uma arrecadação de R$ 270 bilhões, importando destacar que tais dados não consideraram a saúde complementar e o seguro DPVAT. No ano vigente, 2021, até outubro, o setor já havia arrecadado R$250 bilhões, o que nos leva a prever que, mais uma vez, teremos uma quebra de recorde. 

Levando em conta o grande desenvolvimento do setor, a constante oferta de novos produtos e a desburocratização dos contratos imobiliários, fomentada pelas inovações tecnológicas, o mercado só tem a crescer cada vez mais! Por estas razões, muitos indivíduos têm buscado ingressar neste mercado e ter o seu próprio empreendimento. Verdade é que, segundo à SUSEP, na presente data, existem 63.654 corretores devidamente habilitados e 50.672 corretores de seguros cadastradas.

Portanto, diante da popularidade que o setor vem conquistando, o presente artigo visa trazer algumas dicas de como montar uma corretora de seguros. Em síntese, é necessário ter um bom conhecimento técnico, está devidamente habilitado e inscrito nos órgãos competentes e definir bem a estrutura do empreendimento.

Aparato técnico e habilitação profissional

Em se falando em aparato técnico, este é indispensável! O indivíduo precisa ter o devido curso de formação, realizado pela ENS (Escola Nacional de Seguros), sendo um diferencial as buscas por especializações constantes. O curso de habilitação, possui duração de um ano. Seu conteúdo consiste na apresentação de técnicas da profissão, legislação competente e estudo do setor de seguros. 

Importa salientar eu, apesar de a atuação do corretor está, obviamente, focada no setor em questão, é necessário que o empreendedor não se limite em aperfeiçoar-se apenas em seguros mas também em estratégias de vendas, marketing digital e administração de negócios em geral e afins.

Estando devidamente habilitado pela ENS é hora de realizar a inscrição no IBRACOR, instituição autorreguladora dos corretores de seguros, assim determinada pela SUSEP, que realiza o procedimento de filiação e cadastro do profissional.

Planejamento e estruturação do empreendimento

Em seguida, é hora de estruturar o negócio. Assim, como em todo empreendimento, aquele que objetiva montar uma corretora de seguros, precisa analisar o mercado, a concorrência, definir o nicho e seus respectivos produtos, bem como, o canal de atuação da corretora. 

Em se tratando do canal de atuação, importa destacar que o meio digital é a maneira mais eficaz. Isso porque, as inovações tecnológicas vindas à tona durante a pandemia, fez com que, gradativamente, os indivíduos passassem a consumir pela rede mundial de computadores. 

Num segundo momento, é preciso definir se a atuação será feita por pessoa física, vinculando o CPF do corretor, como autônomo, ou por pessoa jurídica, emitindo o CNPJ que constituirá uma empresa. Optando pela última, também será necessário escolher o regime jurídico empresarial da corretora, tais como, SLU, S.A, LTDA, etc.  

Definição e registro de marca

Decorrida a estruturação da corretora, é preciso definir o nome de seu empreendimento, ou seja, sua marca. Estando definida, é preciso realizar uma busca no INPI, órgão responsável pela gestão de direitos de propriedade industrial do país. 

A busca objetiva verificar se a marca já está em uso no ramo mercadológico em questão, se positivo, será necessário escolher por outro nome, vez que, o uso de propriedade industrial alheia, pode acarretar sérios prejuízos, tais como, processos judiciais de indenização e, inclusive, a condenação em royalties ao legítimo proprietário da marca. 

Em contrapartida, se negativo, basta iniciar a criação da sua identidade visual e instaurar o procedimento de registro de marca no órgão competente. Vale destacar que o tratamento da propriedade industrial não pode ser dispensado, nem mesmo, se o corretor for utilizar o seu próprio ou parte dele.

Vendas recorrentes

Em resumo, você precisa entender que suas vendas devem ser rápidas e recorrentes, para que o corretor comece a faturar. Para isso, vale observar quatro postos-chaves: escolha um produto, oferte um bom preço, invista numa boa estratégia e alcance não só aos consumidores que ainda não são beneficiários, mas também aqueles que estão com suas coberturas vencendo. 

Assim, se você tiver um preço bom e uma boa estratégia, 1/3 das pessoas que tiver o seu seguro vencendo, podem virar seu cliente. Se você consegue alcançar 1/3, sua conversão é de 33%, ou seja, será necessário, três pessoas com o seguro vencendo para que se feche, ao menos, um seguro. Considerando que os dados em questão, equivalem a um dia do mês, considera-se 3 pessoas por dia, 90 por mês e 1080 por ano.

Por meio desta dica, fica simples montar sua corretora de seguros, conquistar clientes e desenvolver gradativamente o seu negócio. Ficou com alguma dúvida? Nós da Genebra Seguros estamos à disposição para saná-las! Contate-nos! 

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    Marketing da Genebra Seguros.