Pequeno empresário – o segurado que falta
É fato conhecido que a maioria das pequenas empresas contrata poucos seguros, em geral, exceto os seguros obrigatórios, coberturas contra alguns riscos nomeados como incêndio, queda de raios e vendaval.
Entretanto, os outros riscos continuam existindo e uma perda inesperada pode destruir anos de trabalho duro. Um grupo altamente carente de seguros é, por exemplo, o de empresas e/ou trabalhadores autônomos sediados na própria residência, um setor em franco crescimento na economia atual. O microempresário residencial, que começa com uma ideia, sua força de trabalho e uma máquina (em geral, um microcomputador), muitas vezes, não percebe o alto potencial de perdas (relativas às suas posses) na atividade que exerce.
Muitos pensam que o escritório em casa está coberto pelas apólices de seguro residencial quando é justamente o contrário. Na maioria dos casos, são riscos excluídos desse seguro, na apólice básica, os danos decorrentes do exercício de atividade profissional, entendendo-se como tal os serviços remunerados prestados por profissionais liberais. Para isso, é preciso contratar cobertura específica como a de escritório em residência que cobre os bens respectivos instalados no imóvel segurado decorrentes de incêndio, queda de raio, explosões, danos elétricos etc.
Outro fato muitas vezes desconhecido pelo pequeno empresário é a exclusão de cobertura de softwares. Tanto no seguro residencial quanto no seguro empresarial, a proteção securitária mais freqüente se aplica apenas ao hardware – o terminal de computador, teclado, impressora etc – mas não ao software instalado no disco rígido do computador ou em discos e fitas usadas para fazer o backup do computador.
A maioria das pequenas e médias empresas são estruturados como sociedades limitadas. Caso o negócio vá mal, esta forma de propriedade pode colocar em risco os patrimônios pessoais […]










