Carros sem motorista
Carros totalmente autônomos ou sem motorista (driverless cars) serão realidade muito mais cedo do que se pensa. Segundo o Information Insurance Institute (III), espera-se que veículos desse tipo estejam em circulação em todo o mundo por volta de 2030 e que até 2050 quase todos os carros em uso dispensem o motorista.
A ideia em que baseiam é a mesma dos controles automatizados de voo no transporte aéreo: se a maior parte dos acidentes é causada por falha humana, para tornar o trânsito mais seguro, nada melhor que tirar o motorista do volante.
Os carros totalmente autônomos podem estar ainda um pouco distantes, mas é inegável que os fabricantes têm desenvolvido tecnologias que tornam dispensáveis um número crescente de ações dos motoristas como, por exemplo, sistemas de frenagem de emergência, controle de velocidade de cruzeiro, controle eletrônico de estabilidade, assistência automática de estacionamento etc.
O resultado é uma quantidade muito menor de acidentes. O III reportou que a probabilidade de um motorista morrer num acidente com um veículo novo caiu em mais de um terço nos últimos três anos nos Estados Unidos: em 2012, houve 28 mortes por milhão de carros fabricados no ano anterior, muito abaixo das 48 mortes registradas em 2009 em cada milhão de modelos do ano de 2.008.
Efeitos no mercado
O impacto dessas novas tecnologias sobre o mercado de seguros de automóvel pode ser significativo. Algumas seguradoras norte-americanas têm alertado seus acionistas para ao fato de que as previsões de médio e longo prazo sobre volume de negócios, preços e lucros podem ser falhas na medida em que a demanda por seguro será grandemente afetada pelos carros autônomos. E não apenas as seguradoras. Firmas de autopeças também se preocupam […]









A contratação do seguro é feita por meio de uma proposta. Esta, por sua vez, gera uma apólice, que é o contrato entre o segurado e a seguradora.
