Crimes cibernéticos
O mercado de seguros no mundo virtual
Já imaginou cadastrar-se em um site de compras ou serviços na internet e ter seus dados roubados por hackers, ou fazer parte de uma grande empresa cujos documentos e arquivos, salvos em meio digital, foram invadidos e roubados por criminosos virtuais? São riscos reais, presentes no cotidiano de cada vez mais empresas e pessoas no mundo todo.
Nem mesmo o Governo Federal está imune aos ataques cibernéticos. A Polícia Federal afirma que mais de 320 redes do Governo Federal recebem mais de dois mil ataques por hora. Além disso, o Brasil vai ser sede de diversos eventos de grande porte, que atrairão a atenção do mundo todo, o que amplia ainda mais os riscos e a necessidade de proteção dos dados e operações realizados pela rede de computadores. A PF inaugurou, no último dia 4 de junho, o Centro de Monitoramento do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos em Brasília, que terá como objetivo identificar e acompanhar continuamente os responsáveis pelos ataques contra sistemas de informação e infraestruturas críticas do Governo Federal. Além do centro, ela prepara a instalação de grupos táticos especializados em investigação de crimes cibernéticos nas doze cidades-sede da Copa do Mundo, além do desenvolvimento de outros sistemas inteligentes de coleta e tratamento de dados.
Onde o seguro se conecta
Mas será que o mercado segurador está preparado para lidar com este problema? Para empresas privadas, que não contam com a proteção da estrutura governamental, mas que também precisam proteger seus dados e os de seus clientes, o seguro pode ser muito útil, embora não deva ser considerada como único mecanismo de defesa. “As grandes companhias já costumam contar […]










