Seguro de bens de luxo
É ilusão imaginar que basta ser rico hoje para permanecer rico amanhã, ensinam os consultores de grandes fortunas. Daí a natural tendência de quem enriqueceu de querer proteger o patrimônio que conquistou. A perpetuação da riqueza exige planejamento e controle e, nessa estratégia, a proteção dada por seguros específicos é fundamental.
Segundo o IBGE, a classe A no Brasil é definida pelas pessoas que ganham acima de 20 salários-mínimos (R$ 14.500), uma faixa parecida com o que os países ricos classificam como classe média ou alta. Tais pessoas somavam cerca de 29 milhões em 2013, 15% da população total. Para esses indivíduos, as seguradoras desenvolveram diversos produtos de seguros com características diferenciadas para a proteção de carros, residências, obras de arte e outros bens de grande valor.
O público-alvo para os seguros de bens de luxo pode ser dividido em três segmentos distintos. O primeiro é proveniente das famílias tradicionais e que possuem a chamada “riqueza antiga”. Membros desse grupo veem no luxo um traço de exclusividade diante das demais classes. O segundo grupo compreende os chamados “novos ricos” que aumentaram rapidamente seu padrão de vida e costumam ver no luxo uma forma de ostentação. O terceiro grupo é o dos “endinheirados” de classe média alta que seguem as tendências das classes superiores, dos formadores de opinião, de artistas e de quem sustenta uma imagem pública bem-sucedida.
Seguro de automóveis
Não existem parâmetros predeterminados para definir a partir de que quantia um automóvel passa a ser considerado um bem de luxo e qual possa ser o valor pago pelo seu seguro. Boa parte das seguradoras comercializa produtos com coberturas especiais para veículos acima de R$ 120 mil. O prêmio é variável, depende […]