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Vários cuidados podem ser tomados para baratear o seguro de automóvel desde a guarda do veículo, condução, coberturas, franquia etc.

Veículos guardados em garagem (na casa ou no trabalho) tem seguro mais barato, pois estão menos expostas a roubos e acidentes que os deixados na rua. Informe isso ao seu corretor que deve fazer constar a existência de garagem no questionário de risco, que é uma importante base de cálculo do preço do seguro. Se o segurado não tinha garagem e passou a ter, o preço deverá cair, e vice-versa.

Existem modelos de carros mais visados pelos ladrões. São, geralmente, os que têm mais “liquidez”, isto é, são mais fáceis de revender ou tem mais procura por peças. Logo, para estes o custo do seguro será mais alto, já que aumenta o risco de sinistro (roubo ou furto) para a seguradora.

O histórico do motorista também é importante. Motoristas com histórico de muitos sinistros, inadimplência, carteira de habilitação suspensa, processos por dirigir embriagado ou por outras irregularidades vão certamente ter o preço do seguro de seu veiculo majorado e, pior ainda, são sérios candidatos à rejeição do seguro por parte das seguradoras. Importante saber que as seguradoras tem acesso a muitas dessas informações seja por que são públicas ou por que compartilham dados via os órgãos de representação da classe.

Idem para o condutor adicional que pode aumentar o preço do seguro. Regra geral se for motorista jovem, do sexo masculino, na faixa dos 18 aos 25 anos de idade (caso do filho, por exemplo), o risco de acidentes aumenta e o prêmio do seguro do carro também. Paradoxalmente, o inverso acontece com o condutor adicional idoso. A razão é que muitos idosos são aposentados, usam seus veículos fora dos horários de pico, dirigem sem pressa e rodam menos. Importante também pedir à seguradora, por intermédio do corretor, para alterar as informações do perfil do segurado todas as vezes em que houver alteração dos condutores.

Outro fator a prestar atenção é a quantidade de coberturas, quanto mais, mais caro o seguro. A cobertura mais barata é de roubo e incêndio. Porém, para quem dirige muito, mas ainda é inexperiente, ou morta numa região de muitos acidentes vale a pena adicionar as coberturas de casco (por colisão etc) e a de responsabilidade civil (danos a terceiros). Esta última pode ter seu valor ajustado no caso de condutores que rodam pouco ou são mais experientes. Algumas coberturas majoram o preço, mas dependendo do segurado, podem ser pouco necessárias como serviços para a residência de bombeiros, chaveiros, eletricistas etc. Logo, cabe verificar se esses serviços serão realmente usados quando da contratação do seguro.

A franquia também permite reduzir o preço do seguro, na medida em que o segurado se responsabiliza por uma parte do eventual prejuízo. Quanto maior o valor da franquia, menor é o preço do seguro. Assim, é importante conhecer as reais necessidades do segurado: se a preocupação maior é com indenização integral, convém escolher uma franquia mais alta para reduzir o preço do seguro. Mas, se o risco maior é de pequenos danos, como batidas de pouca consequência, a melhor opção é uma franquia mais baixa, pois poderá ser utilizada mais de uma vez.

Porém, um dos maiores erros é escolher seguro pelo menor preço. Como se diz, o barato pode sair caro. Sempre é bom pesquisar preços e benefícios em, pelo menos, três seguradoras, pois as diferenças podem ser grandes. E procurar a indicação de um corretor de seguros de confiança na hora de escolher a seguradora e as coberturas. Informe-se, também, sobre a seguradora que tem interesse, se ela está devidamente habilitada pela Susep, se é financeiramente sólida, se tem poucas reclamações no Procon, qual a sua política de bônus (descontos na renovação quando o segurado não teve sinistro) etc.

Finalmente, cabe lembrar que o questionário de avaliação de risco é o instrumento que as seguradoras usam para diferenciar os riscos dos diversos segurados. É importante responder as perguntas com transparência, porque omitir informações pode custar caro mais tarde. As respostas serão confrontadas com as condições em que ocorrer um acidente. Por exemplo, no caso de um acidente causado por alguém que dirige o veículo habitualmente e que não está relacionado na lista do questionário, a seguradora pode recusar o pagamento da indenização. Pior que pagar caro pelo seguro é perder por tal razão o direto a indenização quando ocorre um sinistro.

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