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Empresas virtuais, cada vez mais numerosas no país, também contam com a proteção do seguro

Muitos brasileiros têm reparado que, desde o ano passado, com o agravamento da crise econômica nacional, o número de lojas fechadas nas ruas e em centros comerciais, mesmo de grandes redes ou marcas tradicionais, tem aumentado.

Ao mesmo tempo, o número de lojas virtuais, o chamado “e-commerce”, tem crescido na contramão deste movimento. Estas empresas dependem, muitas vezes, de investimentos menores que as lojas tradicionais, pois são operadas por um número bem menor de funcionários e dispensam os gastos com pontos de venda.

Seja pela praticidade de comprar sem sair de casa, pela grande variedade de opções ou pelos preços mais em conta, o fato é que o brasileiro está comprando cada vez mais através de computadores e telefones celulares, e os itens procurados são os mais diversos, de roupas e alimentos a serviços.

Segundo a 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, realizada este ano pelo Sebrae em parceria com a empresa E-Commerce Brasil, as empresas virtuais formadas sob o regime de Microempreendedor Individual (MEI), têm obtido lucros em torno de 43%, e 72% delas utilizam as redes sociais como principal canal para concretização das vendas online.  Para a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é de que o setor feche o ano de 2016 com um avanço de 18%.

O próprio Sebrae recomenda que “para atuar no comércio eletrônico, o empreendedor deve conhecer bem a ferramenta a fim de explorá-la e aproveitar essas vantagens. E, claro, ficar por dentro das oportunidades e desafios vêm junto com o empreendimento.”

Seguro especializado

Por “desafios”, o empreendedor pode entender “riscos” e Flavio Sá, Gerente de Linhas Financeiras da AIG Brasil, comenta alguns deles. “Os riscos que empresas virtuais correm são inúmeros, variando de negócio para negócio e conforme o seu ramo de atividade. Uma empresa virtual de varejo, por exemplo, está exposta ao vazamento de dados de seus clientes, incluindo seus dados financeiros”, diz.

E foi considerando o número crescente de empresas atuando em um ambiente exposto a hackers, que a AIG percebeu um promissor campo para negócios. “Temos tido como desafio primordial o desenvolvimento de uma cultura de entendimento de riscos cibernéticos e criamos, em 2012, um seguro pioneiro, que não apenas oferece proteção para os riscos, mas também uma solução para o gerenciamento da exposição cibernética de uma empresa, considerado um investimento para reparar danos, inclusive de imagem, em caso de ataque cibernético. Para isso, é feita uma análise de risco detalhada para se chegar à cobertura mais adequada”, complementa Sá.

Segundo o executivo, empreendedores têm procurado o seguro pois seus negócios têm grande risco de exposição de vazamento de dados, seja por ataque de hackers, pela falta de controles internos e política de Compliance, ou por funcionários agindo intencionalmente.

Outras formas de proteção

Empresários de e-commerce devem consultar um corretor de seguros para obter mais informações e contratar um produto de acordo com as necessidades de sua empresa, mas além da proteção do seguro, há outras medidas podem ser tomadas para prevenir grandes riscos e prejuízos.

Algumas delas, destacadas por Flávio Sá são:

• Não utilizar softwares falsos
• Manter os programas sempre atualizados
• Mudar regularmente senhas de acesso
• Utilizar VPN (Virtual Private Network) e SSL (Secure Socket Layer)
• Estruturar um plano de contingência em caso de paralização da operação seja por ataque de terceiros/hacker ou por falha interna, ou vazamento de dados.

Para todos os tamanhos de negócios

Tanto as grandes quanto as micro e pequenas empresas virtuais têm mostrado níveis de profissionalização e tecnologia cada vez maiores. “Durante muito tempo, as PMEs eram conhecidas por sua fragmentação, mas os movimentos empresariais permitiram um avanço, mais ou menos como acontece com empresas familiares que passam por processos de profissionalização para alavancar seus negócios. Tais movimentos geram uma consolidação do mercado que, por sua vez, tem buscado ferramentas para garantir uma gestão mais qualificada dos negócios. É neste âmbito que entra o seguro, sendo hoje um produto de extrema relevância no ambiente corporativo, independente do porte da empresa”, observa Sá.

O seguro contra riscos cibernéticos pode ser contratado por empresas de qualquer setor ou tamanho. Para contratar o seguro é necessário que a empresa possua procedimentos de gerenciamento de risco como, por exemplo, antivírus, firewall, entre outros.

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