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Criança

Os filhos são a alegria e a razão de ser da família. Os maiores presentes que podemos dar a nossas crianças são educação e afeto, com segurança e continuidade. Os seguros podem ajudar.

Residência

Uma família com filhos adquire naturalmente mais coisas, como brinquedos, equipamentos eletrônicos de som e imagem, computadores, móveis, etc. Os seguros residenciais protegem essas coisas de roubos e danos, inclusive a terceiros. Se você comprou um cão de estimação para seus filhos, mesmo que o considere manso, pense na oportunidade de fazer um seguro de responsabilidade, para o caso de alguém ser mordido em sua propriedade.

Vida

O seguro de vida é o candidato mais óbvio quando chegam os filhos. Nenhum pai ou mãe vai querer deixar desprotegido o pequeno ser que depende inteiramente deles. Ao contrário, as crianças precisam ter os recursos necessários para se manter até poderem trabalhar. O seguro de vida é a alternativa correta para as famílias que não têm um patrimônio elevado.

Saúde

É outro seguro importante para o casal com filhos pequenos. Os seguros de saúde incluem os dependentes – filhos solteiros com até 21 anos, até 24 anos, se comprovadamente universitários, e filhos inválidos de qualquer idade. As famílias devem estudar as coberturas, os níveis de coparticipação [nova ortografia] e os custos, para escolherem a melhor opção dentro de suas possibilidades financeiras.

Acidentes

O maior risco para os pais jovens não é a morte, mas acidentes que tragam algum grau de invalidez. Isso pode reduzir muito a capacidade de trabalho e afetar a qualidade de vida que vocês queriam dar a seus filhos. O seguro de acidentes pessoais protege contra o risco de invalidez permanente, total ou parcial.

Previdência

Quando os filhos entram em nossas vidas, é hora de começar um planejamento financeiro de longo prazo. Saiba que, nos Estados Unidos, estima-se que o custo de criar um filho desde o nascer até os 18 anos seja de US$ 170 mil para um casal com renda anual conjunta de US$ 50 mil. Depois dos 18 anos, ainda surgem os gastos com a faculdade. Existem vários planos de previdência no mercado que podem ser calibrados tendo em vista a reposição, no futuro, do capital que o casal inevitavelmente gastará com a criação dos filhos. E o mais interessante é que tais planos, como o Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL e o Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL, têm benefício fiscal, na medida em que os recursos só são tributados no resgate. Isso permite uma capitalização maior das contribuições.

Estudante

A educação superior é hoje fundamental para o jovem conseguir um bom emprego e progredir. O mercado de seguros tem produtos para proteger a saúde, os bens e o bolso dos jovens e de seus pais nessa fase da vida.

Automóvel

Você que já fez seguro de automóvel sabe que, na proposta, tem de responder o questionário de perfil. Com base nesse questionário, se o condutor for jovem, as seguradoras tendem a cobrar mais. A razão é que os jovens representam o segmento de maior risco da população no que se refere a acidentes com carros. Desta forma, se você der um carro para o seu filho, o seguro desse carro é ainda mais importante que o seguro do seu próprio carro. Uma boa notícia é que os prêmios podem ser reduzidos, dependendo do modelo. Obviamente, motorista jovem e carro esportivo não são uma boa mistura.

Residência

O jovem tem mais pertences que a criança, e esse material precisa de proteção. Pode ser um equipamento esportivo caro ou um instrumento musical idem, além dos inevitáveis computadores e aparelhos de imagem e som de maior potência. Artigos de alto valor podem não estar cobertos na apólice residencial e necessitar de endosso em separado.

Vida

Frequentar a universidade é caro, e se for uma universidade conceituada pode custar mais de R$ 30 mil por ano, sem contar os gastos adicionais com transporte, acomodação, alimentação, etc. O seguro de vida protege a escolha da faculdade que você e seus filhos fizeram. Ele permite que o estudante termine a faculdade escolhida se algum problema acontecer com os pais.

Saúde

A doença do jovem pode impor aos pais um duplo custo: primeiro, o custo médico de tratar o paciente, e segundo, o custo educacional, pois a doença pode atrasar a conclusão dos estudos do jovem e isso custa dinheiro. Na maioria dos casos, o filho (ou filha) solteiro e universitário até os 24 anos está coberto pelo seguro saúde de seus pais, mas há casos em que vale a pena contratar coberturas adicionais – especialmente se você considera que, no caso de seus filhos, existem particularidades que sugerem tal contratação.

Acidentes pessoais

Você estuda, trabalha e tem a sua renda, mas se sofrer um acidente e for forçado a se ausentar do trabalho e do estudo, terá como arcar com suas despesas? Você conta com algum tipo de proteção extra? Se a sua empresa não lhe oferece seguro e seus pais não gozam de recursos suficientes para garantir o seu sustento, certamente vale a pena considerar o seguro de acidentes. Um estudante jovem oferece um risco baixo de falecimento e, por isso mesmo, consegue contratar um seguro saúde por um valor relativamente baixo. Para pais que estão pagando a faculdade, o seguro de acidentes garante que os recursos estejam disponíveis em caso de acidente que os incapacite de trabalhar.

Previdência

Existem vários planos de previdência no mercado que podem ser adquiridos tendo em vista a reposição do capital que os pais inevitavelmente gastarão com a educação universitária dos filhos. Planos como o Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL e o Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL carregam um benefício fiscal, na medida em que os recursos só são tributados no resgate. Adicionalmente, vale a pena começar a educar o jovem para poupar e prover seu sustento no futuro. Esse é um bom momento, pois com baixas contribuições possibilitadas, digamos, pelo estágio, o jovem pode começar a acumular uma poupança que chegará a centenas de milhares de reais depois de 30 anos de pagamentos.

Educação

Existem no mercado produtos especificamente voltados para a educação dos filhos. Um deles é a previdência privada associada ao seguro educacional. Funciona como um fundo de poupança que, em caso de morte ou invalidez do responsável, garante uma renda mensal para custear os estudos do beneficiário. O resgate se faz depois de um prazo predeterminado pelo próprio cliente (normalmente quando o beneficiário atinge os 18 anos e está entrando na faculdade), tanto numa única parcela quanto na forma de pensão mensal. Porém, se a família desistir da aplicação, pode fazer o resgate antes da data estipulada. Várias seguradoras trabalham com esse tipo de previdência.

Solteiro(a)

Se você trabalha e depende apenas de si mesmo, é essencial se programar financeiramente para fazer frente às incertezas da vida.

Auto

O custo do seguro de automóveis varia de acordo com marca, tipo, ano de fabricação, a região onde você mora e também com o uso do veículo e o perfil do motorista. Ainda entram na formação do preço as garantias contratadas, o valor da franquia, o plano de assistência 24h, o bônus e os descontos especiais. Assim, por exemplo, um seguro de automóvel 0 km é, em geral, mais caro que o de um carro com vários anos de uso. O mesmo ocorre se o veículo estiver localizado em cidades com altos índices de roubos, colisões, etc.

Residência

O seguro residencial cobre, basicamente, incêndios, queda de raio e explosão de qualquer natureza. Também podem ser indenizadas despesas como: providências tomadas para o combate ao fogo, salvamento e proteção dos bens segurados e desentulho do local. Porém, muitos acham que esse seguro cobre todos os bens dentro da residência sinistrada. Isso não é verdade. Tipicamente, o seguro não se aplica a joias, tapetes, dinheiro, animais, obras de arte, automóveis, softwares, etc. Esses bens precisam ser segurados em apólices específicas, quando disponíveis. A mesma atenção vale para o seguro condominial, que cobre apenas danos às áreas comuns dos condomínios.

Vida

Seus pais possuem, provavelmente, um seguro de vida em que você aparece como beneficiário. Mas você deve se perguntar sobre o que acontecerá com seus pais se você desaparecer. Sendo jovem, você pagará pouco por esse seguro, já que o risco de morte é baixo no seu caso.

Saúde

Se você já saiu da universidade e tem mais de 24 anos, provavelmente não estará coberto pelo seguro saúde de seus pais. Você precisará de um plano individual ou, se estiver empregado, com sorte poderá aderir a um plano empresarial. No ramo saúde, houve recentemente uma redução da oferta de planos individuais. A razão foi a decisão do governo de limitar os reajustes de preços desse seguro, e o resultado, um prejuízo para as carteiras de seguros de saúde individual. Tal não ocorreu nos seguros em grupo e empresarial. De qualquer forma, ainda existem seguradoras ofertando planos individuais, embora a preços maiores.

Responsabilidade Civil

Você está começando a vida profissional e, certamente, já deverá ter escutado casos de colegas que, involuntariamente, no exercício de seus trabalhos, causaram danos a terceiros e tiveram que arcar com pesadas indenizações. Em certas profissões, como a medicina e a engenharia, esse risco é maior e, portanto, a necessidade de seguros é mais sentida. Através desse seguro, os profissionais passam a ter direito ao reembolso (até o limite pactuado) se forem condenados em processo no qual fique comprovada a sua culpa no dano causado a terceiro.

Acidentes Pessoais

O maior risco dos jovens profissionais são os acidentes que podem ser incapacitantes. Muitas empresas fazem seguro de acidentes pessoais corporativos para seus empregados, que garante o pagamento de indenização em caso de invalidez permanente, reembolso das despesas médico-hospitalares e diárias, em caso de afastamento temporário das atividades de trabalho decorrente de acidente. Se não é esse o seu caso, você pode contratar uma apólice individual contra acidentes, com coberturas semelhantes às anteriores e por tempo determinado.

Previdência

A decisão de entrar ainda jovem num fundo de previdência, mesmo que com uma contribuição mensal pequena, pode representar uma grande diferença no valor futuro da aposentadoria. De acordo com simulações do mercado, quem começa um plano de previdência aos 25 anos terá uma renda complementar, na aposentadoria, entre 60% e 80% superior à renda de quem começa aos 30 anos, considerando o mesmo valor de contribuição mensal. E assim por diante. Começar primeiro significa ganhar primeiro. Não se esqueça também dos benefícios fiscais dos fundos de previdência como VGBL e PGBL, que tornam essa alternativa muito mais rentável que fundos de investimento similares do mercado bancário.

Casado(a)

A vida a dois é mais feliz, mas acidentes acontecem e os casais devem pensar no futuro. Se ambos são segurados, devem decidir qual a melhor apólice e que coberturas devem ser ampliadas. Se não são, vale a pena tomar conhecimento dos benefícios dos seguros, seja para manter o nível de vida a dois ou para proteger o futuro dos filhos.

Auto

Dissemos anteriormente que jovens com modelos esportivos pagam mais caro. A boa notícia para os casados (e para os que podem comprovar relacionamento estável, de longo prazo) é que eles pagam menos, pois os estatísticos constataram que o risco deles é menor. O bairro onde o veículo pernoita e se ele tem dispositivos de segurança também contam muito.

Como as seguradoras se baseiam nas estatísticas de suas carteiras de segurados, o prêmio de um determinado modelo pode variar de uma empresa para a outra.

Por exemplo, se entre os clientes de uma seguradora o Stilo é mais roubado que o Golf, então ali o prêmio de um Stilo tende a ser mais caro que o de um Golf. Em outras empresas pode ser o inverso.

Por isso é bom solicitar ao corretor cotação em várias companhias. E lembre-se de que os segurados com histórico impecável, ou seja, que não têm registros de sinistro, são premiados com bônus, que pertencem ao usuário, não à seguradora. Significa que, na renovação, se você resolver trocar de companhia, leva consigo os bônus, que são um desconto progressivo para o tempo em que ficar sem sinistro.

Residência

Que tipo de imóvel vocês possuem? Apartamento, casa térrea, sobrado? Quais os riscos a que ele está exposto? É importante que vocês identifiquem os riscos precisamente e os bens que realmente necessitam de cobertura para não pagarem mais do que precisam.

O valor final do seguro varia de acordo com o número de coberturas escolhidas. As apólices mais procuradas são as de incêndio, roubo e danos elétricos.

Mas você pode optar por contratar cobertura de aluguel, no caso de haver necessidade de alugar um outro imóvel enquanto o seu for consertado, de responsabilidade civil familiar e acidentes pessoais, para o caso de sequestros ou roubos com danos pessoais que comecem dentro de casa, ou até de alagamento, se sua casa está numa área sujeita a esse risco. Cada caso é um caso.

E atenção ao que fica de fora! Como acontece em outros tipos de seguros, alguns danos no imóvel não são cobertos, como é o caso de falhas no projeto de construção ou desgaste de material usado na obra. Também são excluídos danos devido à má conservação do imóvel, desocupação por longo tempo, etc.

Para evitar dúvidas e controvérsias, assegure-se de que todas as exclusões estejam relacionadas no contrato. Outro cuidado é com a inflação: a cada ano faça uma reavaliação do valor do seguro, de modo que a indenização garanta, de fato, a reposição dos bens danificados.

Vida

Assim como no caso dos filhos, o seguro de vida é uma necessidade se você é casado ou tem um relacionamento estável. Na maioria das vezes, a renda do casal depende fortemente da renda de um dos parceiros. Se você é esse parceiro, não vai querer que sua esposa ou companheira e filhos fiquem desamparados no caso de uma tragédia.

A finalidade essencial do seguro de vida é fornecer aos beneficiários – viúva, viúvo e filhos – os recursos necessários à manutenção do padrão de vida no caso da morte prematura ou invalidez da outra parte. Há dois tipos básicos de seguro de vida: o seguro temporário, que fornece um benefício de morte simples por um período de tempo fixo – quando o prazo expira, o segurado não recebe nada do que contribuiu –, e o seguro de vida de prazo indeterminado que, como o nome indica, fornece proteção permanente enquanto você pagar o prêmio.

Como se trata de um contrato de longo prazo, é importante prestar atenção aos efeitos da inflação. Na maioria dos casos, os capitais segurados, bem como os prêmios, são atualizados anualmente pelos índices usuais de inflação.

Saúde

Se um dos membros do casal trabalha em empresa que oferece plano de saúde para os empregados, o outro estará coberto, assim como os dependentes menores.

Porém, quando os dois têm planos empresariais, é importante lembrar que o segurado não poderá receber dobrado pelo mesmo sinistro. Havendo sinistro, cada seguradora paga a indenização proporcional aos riscos assumidos e prêmios recebidos, como manda o Código Civil (art. 781), segundo o qual a indenização não poderá ultrapassar o valor de interesse do segurado, avaliado no momento do sinistro.

Um segurado com várias apólices para o mesmo bem deve, por lei, comunicar esse fato às seguradoras. Isso vale para todos os ramos, menos para o ramo vida, pois se entende que o preço da vida é ilimitado.

Assim, no caso do seguro saúde, o casal deve escolher o melhor dos dois planos, elevando as coberturas conforme permitido pela empresa e pela disponibilidade de recursos.

Se nenhum dos dois tem plano empresarial, a saída é um plano individual ou um de adesão. Os planos individuais e familiares têm ficado de fora do foco de vendas das operadoras porque estão sujeitos a controle mais rígido de preços por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por conta disso, o preço dos planos individuais costuma ser maior do que o dos empresariais.

Uma opção são os planos coletivos por adesão, que diferem dos coletivos empresariais por serem destinados a pequenos grupos, como associações ou entidades de classe, e por permitirem maior liberdade de negociação dos reajustes entre operadoras e clientes.

Acidentes Pessoais

Se você é jovem e saudável, saiba que as estatísticas mostram que o risco de invalidez por acidente é quatro vezes maior que o de morte. O seguro de acidentes pessoais protege você e seu cônjuge ou companheiro (a) das consequências de um ferimento ou doença que lhe impeçam de trabalhar durante um longo período de tempo.

Ele garante indenização em caso de falecimento do segurado, decorrente exclusivamente de acidente coberto, e em caso de invalidez permanente total ou parcial causada por acidente, além do pagamento de despesas médicas, hospitalares e odontológicas – integrantes do tratamento e sob orientação médica ¬–, em consequência direta de acidente coberto.

Os fatores que mais influenciam o valor do prêmio são os seguintes: idade, sexo, valor da cobertura, período do benefício, estado de saúde atual, profissão e uso de tabaco.

A definição de invalidez profissional também é importante. Uma coisa é a invalidez que incapacita uma pessoa para a atividade profissional que vinha exercendo, outra é a invalidez que a incapacita para toda e qualquer atividade. Esteja certo de compreender bem esse ponto quando comprar uma apólice de acidentes pessoais.

Responsabilidade Civil

Você está casado (a) e tem um patrimônio razoável, fruto de anos de trabalho seu e do seu cônjuge ou companheiro (a). Acidentes acontecem e, se envolverem danos a terceiros, vocês talvez tenham de arcar com pesadas indenizações.

Em certas profissões, como a medicina e a engenharia, esse risco é maior e, portanto, a necessidade de seguros é mais sentida. Através desse seguro, os profissionais passam a ter direito ao reembolso (até o limite pactuado) se forem condenados em processo no qual fique comprovada a sua culpa no dano causado a terceiros.

Mas o seguro se aplica, em tese, a qualquer caso no qual você seja responsabilizado civilmente por ter causado danos involuntários pessoais e/ou materiais a terceiros, como por exemplo, a indenização devida a uma vítima de ataque de um animal de sua propriedade.

Previdência

Você é casado (a) e está entrando na fase madura da vida. Essa é a fase em que a maioria das pessoas começa a se preocupar seriamente com a aposentadoria. E não é para menos: na previdência oficial para o setor privado, a renda máxima de aposentadoria não ultrapassa os oito salários mínimos. Assim, para quem tem renda de trabalho superior ao teto do INSS (R$ R$ 5.531,31, em 2018), a previdência complementar é indispensável.

Ao aderir a um plano de previdência complementar, é preciso definir quando irá começar a receber a aposentadoria complementar e quanto. A partir dessa escolha é que você deverá fazer as contribuições, que podem ser mensais e até anuais.

Além da aposentadoria, é possível optar pelo recebimento do benefício por invalidez, pensão para cônjuge e filhos e pecúlio (recebimento de uma só vez, em caso de morte do segurado).

Existem vários planos de previdência no mercado que podem ser adquiridos tendo em vista a obtenção de uma renda de aposentadoria acima da oferecida pela previdência oficial. Planos como o Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL e o Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL carregam um benefício fiscal, na medida em que os recursos só são tributados no resgate. E, no caso do PGBL, as contribuições são dedutíveis do Imposto de Renda até o limite de 12% da sua renda bruta anual.

Divorciado(a)

A separação é sempre um choque emocional e financeiro. Nos EUA, um terço dos casamentos se desfaz antes de completar 10 anos. No Brasil, a duração média é de 15 anos. E o divórcio pode ter um impacto sério nas suas finanças. Você provavelmente terá de dividir um patrimônio duramente conquistado e pagar honorários advocatícios.

Auto

No divórcio, mesmo um casal que possui dois automóveis pode decidir fazer alguma mudança no uso deles. Se esses carros estavam segurados, qualquer mudança precisa ser comunicada à seguradora: endereço novo, quem agora estará conduzindo o carro e o perfil do novo condutor principal. Esses detalhes terão um efeito em seu prêmio de seguro. E lembre-se de remover da cobertura o cônjuge, pois isso o protege da responsabilidade possível no caso de um acidente.

Residência

O divórcio significará uma mudança de endereço para um cônjuge ou para ambos. Como no caso do automóvel, a seguradora precisa saber sobre tais mudanças. Por exemplo, o cônjuge que abandona a residência segurada pode levar consigo objetos de valor cobertos por garantias opcionais. A comunicação da saída desse objeto da residência reduz o preço do seguro. Analogamente, se a pessoa que ficar no imóvel adquirir equipamentos de segurança, pois agora vive sozinha, isso a qualificará para obter descontos no preço do seguro residencial.

Vida

Os casais geralmente colocam um ao outro como beneficiários dos seus respectivos seguros de vida. Quando se separam, o mais comum é rever a lista de beneficiários. Algumas vezes, porém, é interessante manter o seguro de vida que beneficia o esposo ou companheiro anterior. Ele pode estar fornecendo pensão alimentar e mantendo a educação dos filhos, de modo que sua morte ou invalidez irá significar perda certa de renda para a outra parte. Considere também trocar o seguro de prazo indeterminado por um seguro de vida temporário, que é mais barato, pelo tempo que durar a proteção financeira que o outro lado se dispõe a dar ou está obrigado a fornecer.

Saúde

Se apenas um dos cônjuges tiver seguro de saúde ou se houver filhos, o custeio do plano deve ser objeto de negociação no processo de divisão de bens e obrigações relativo ao divórcio.

Acidentes

É um caso semelhante ao do seguro de vida. Um acidente que cause invalidez à parte que está encarregada da pensão alimentícia pode ser altamente prejudicial para a vida da outra parte. Logo, se você recebe esse tipo de pensão e considera que seu ex-cônjuge está sujeito a esse tipo de risco, pode ser interessante comprar um seguro de acidentes pessoais para ele.

Previdência

Em muitos casos, o divórcio é um baque financeiro. Suas finanças (e você) vão sofrer no curto prazo e se recuperar a médio e longo prazo, se você poupar. Isso pode acontecer logo depois da validação do divórcio, com um planejamento que começa com quantias pequenas e vai aumentado à medida que sua renda cresce e diminuem as suas obrigações. Existem vários planos de previdência no mercado que podem ser calibrados tendo em vista a reposição, no futuro, do capital que o casal inevitavelmente gastará com a criação dos filhos. E o mais interessante é que tais planos, como o Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL e o Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL, têm benefício fiscal, na medida em que os recursos só são tributados no resgate.

Terceira Idade

Você está próximo da aposentadoria e, provavelmente, seu patrimônio não vai crescer muito mais. O desafio agora é controlar os gastos de modo a manter sua qualidade de vida e poder deixar uma herança para seus entes queridos. O seguro ainda representa um papel importante nessa etapa da vida.

Auto

O seguro de automóveis é uma das vantagens da terceira idade. A prudência que os idosos geralmente demonstram ao dirigir, e que irrita os estressados do trânsito, é valorizada pelas companhias de seguro. Saiba que, se você tem mais de 65 anos, pode pagar até a metade do preço que é cobrado de um jovem, tendo o mesmo carro e rodando na mesma região. Além da cautela, outro aspecto valorizado pelas seguradoras é o uso do automóvel. Como muitos idosos são aposentados, eles usam seus veículos fora dos horários de pico, dirigem sem pressa e rodam menos.

Residência

Muitas companhias de seguros fornecem descontos para aposentados, porque estes passam mais tempo em casa e têm mais condições de manter em bom estado o imóvel. A apólice de seguro residencial é barata: por um valor anual de apenas 0,1% a 0,2% do valor da cobertura, você pode proteger sua casa ou seu apartamento contra incêndio e roubo, além de explosões, danos elétricos e danos a terceiros (responsabilidade civil). É bem menos que um seguro de automóvel, que pode custar entre 4% e 20% do valor do carro – ou até mais, se ele já tiver alguns anos de uso.

Vida

Para as pessoas acima de 65 anos, o seguro de vida é caro e aumenta à medida que o indivíduo se torna mais velho. Por isso, para tais pessoas, a melhor opção é contratar um seguro com cobertura de sobrevivência, por exemplo, um seguro dotal misto, em que o segurado, ao final do período escolhido, retira parte do que aplicou capitalizado, ou na sua falta, durante a vigência da apólice, uma indenização é paga aos beneficiários. Cabe prestar atenção ao prazo de vigência da apólice que, em geral, é igual ou superior a 5 anos.

Saúde

Acontece com o seguro saúde do idoso o mesmo que ocorre com o seguro de vida. Eles pagam mais que os jovens, pois o risco é maior. Acresça-se a isso os custos crescentes da medicina, que são inevitavelmente repassados para os segurados. Assim, o ideal é que as pessoas analisem cautelosamente os contratos e vejam quais são os valores, as carências e as coberturas oferecidas pela operadora, para que não tenham problemas futuros. Através do site da ANS, o consumidor pode obter mais informações sobre as obrigações das operadoras de seguro saúde.

Previdência

Aqueles que já contribuem para um plano de previdência privada devem ficar de olho na mordida dos impostos. Se a pessoa optou por um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), terá de recolher Imposto de Renda (IR) sobre todo o patrimônio na hora do resgate.

A alíquota do IR varia de 27,5% a 15%, de acordo com o tempo em que o dinheiro permaneceu aplicado. Para que não haja surpresas desagradáveis com o pagamento de imposto, é recomendável que os investidores façam os cálculos sempre levando em conta a alíquota mais elevada (27,5%).

Por outro lado, muitos idosos podem achar que, aos 65 anos, não cabe mais poupar, mas sim receber os benefícios do INSS e os rendimentos de patrimônio, se existirem. Essas pessoas deveriam consultar as tabelas da expectativa de vida do IBGE, que mostram que uma pessoa de 65 anos viverá, em média, até os 72 anos. E se a história familiar for favorável – se, por exemplo, os pais ultrapassaram os noventa anos –, é quase certo que o idoso viverá muito mais do que indicam essas projeções.

Há, portanto, que se preocupar em poupar um pouco de modo a ter uma reserva para o futuro, seja para financiar os gastos que aumentarão, como os de saúde, seja para deixar um pecúlio para os filhos. Os que não têm filhos talvez não queiram deixar herança, e o problema passa a ser consumir o capital acumulado. O melhor aí é procurar um consultor financeiro e instruí-lo a fazer os cálculos financeiros com uma boa margem de sobrevivência. Por exemplo, uma pessoa de 60 anos deve fazer um planejamento para viver, no mínimo, mais 20 anos.

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