Brinquedos caros
Segundo levantamento feito pela consultoria de tecnologia IDC, entre julho e agosto de 2014 foram vendidos 12 milhões de celulares no Brasil, sendo 9 milhões de “smartphones” e 3 milhões de “feature phones” (celulares mais simples). A IDC estima que até o final de 2014 sejam vendidos cerca de 70 milhões de aparelhos celulares no Brasil.
De acordo com estudo da F-Secure, empresa de segurança digital de atuação internacional, um quarto dos donos de celulares comprados no Brasil já tiveram seus aparelhos perdidos ou roubados. Esta é a segunda maior porcentagem de perdas/roubos entre os 15 países pesquisados pela F-Secure, atrás apenas da Índia.
Felizmente, existe seguro para smartphones, tablets e notebooks e estes números explicam a procura cada vez maior. As seguradoras que operam tal seguro em nosso mercado registraram expressivo crescimento de vendas em 2014 em relação a 2013, algumas, mais de 200%.
Porém, os consumidores devem saber que este seguro, geralmente, inclui uma franquia, isto é, um valor inicial da importância segurada pelo qual o segurado fica responsável como segurador de si mesmo. Assim, em caso de sinistro (perda/roubo), este valor inicial é arcado pelo segurado, o restante ficando a cargo da seguradora. Ou seja, o valor do ressarcimento é divido entre o segurado e a seguradora.
A franquia, como porcentagem do valor em risco, costuma ser alta no caso do seguro para smartphones etc, adverte o corretor José Antônio Mendes, que tem bastante experiência no assunto. Um aparelho que custe em torno de R$ 2.600,00 pode ter como franquia RS 650,00 ou 25%, dependendo do acréscimo de pequenas vantagens extras nem sempre necessárias para o perfil de todo segurado. Em média, as franquias ficam entre 10% e […]