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O Carnaval do Sambódromo do Rio de Janeiro tem garantia de seguro. O contrato firmado pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), de valores não revelados, cobre riscos de acidentes pessoais dos espectadores das arquibancadas, dos que participam dos desfiles e de todos os profissionais envolvidos na realização do espetáculo.

A cobertura inclui, ainda, apólice de responsabilidade civil para danos materiais ou corporais causados a terceiros durante o evento, desde os preparativos na concentração até a dispersão e a desmontagem do espetáculo. Este é, portanto, um seguro multirrisco eventos que abrange ainda a cobertura de cancelamento (no show), isto é, prevê indenização à promotora do desfile das escolas de samba caso o dinheiro dos ingressos tenha que ser devolvido ao público, devido a não realização dos desfiles.

O seguro no show geralmente é pouco usado para o Carnaval, já que os carnavalescos desfilam em qualquer situação. Não tem temporal, carro alegórico enguiçado ou que pegue fogo capaz de cancelar um desfile.

No entanto, outras coberturas específicas são necessárias. Entre elas, o seguro para equipamentos, instalações e montagens.  Grandes eventos, como o Carnaval, reúnem uma multidão de pessoas e trazem consigo uma série de riscos.

Os organizadores precisam estar preparados para o que der e vier. É aí que entram as questões de avaliação e gerenciamento de riscos que se tornam maiores e mais complexos quanto mais pessoas estiverem envolvidas. Os organizadores de um evento das proporções do Carnaval do Sambódromo do Rio de Janeiro têm que se preocupar não só com a proteção de milhares de pessoas reunidas ao redor e na passarela do samba, como também com as áreas vizinhas à realização do evento. Note-se que, apenas nas arquibancadas, o Sambódromo tem capacidade para alojar 75 mil espectadores que podem causar sérios danos materiais e estão sujeitos a diversos riscos pessoais.

Todas as coberturas contratadas são válidas também para o Desfile das Campeãs, realizado no sábado seguinte ao desfile do Carnaval no Sambódromo do Rio.

Além do seguro da Liesa, outros seguros são contratados pelos promotores que organizam as festas nos camarotes da Marquês de Sapucaí e pelas empresas de redes de fast food, responsáveis pelos quiosques na passarela do samba. São seguros contra riscos de intoxicação alimentar pela comida servida e contra danos causados às pessoas que estiverem dentro dos quiosques ou camarotes.

No mundo desenvolvido, o seguro multirrisco eventos é essencial em todos os eventos que reúnem um número considerável de pessoas. E a preocupação maior dos organizadores é com problemas de responsabilidade civil: se algum espectador é ferido, adoece ou tem um patrimônio danificado (um carro riscado no estacionado, por exemplo), o organizador/ cliente estará coberto?

Antes do contrato de seguro ser fechado, os organizadores precisam responder adequadamente às questões levantadas pelas seguradoras sobre a segurança do evento como, por exemplo: haverá suficiente suprimento de água e toaletes de modo a salvaguardar a saúde dos espectadores? Haverá um número adequado de atendentes de saúde de primeira instância a disposição dos participantes? A polícia, bombeiros etc estarão presentes e atuantes?

Essas e outras questões são abordadas de modo sistemático pelas seguradoras e elas se tornaram, assim, parceiras fundamentais dos organizadores no sucesso dos eventos de grandes multidões.

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