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6 01, 2020

Perspectivas Econômicas Para 2020

Por |2021-01-22T15:24:19-03:00janeiro 6th, 2020|Economia|3 Comentários

Nesta época sempre realizamos um balanço dos principais acontecimentos do ano que finda. Ao mesmo tempo, projetamos o que está por vir para definirmos nossas estratégias/ações (seja no aspecto pessoal, seja no profissional). É fato de que chegamos ao final de 2019 com um desempenho econômico modesto, porém bem melhor do que se projetava. Mas, e no próximo ano? Olhar para os fatos que se destacaram em 2019 e projetar como pode ser a economia brasileira em 2020 é o objetivo desta segunda carta de conjuntura econômica.

Antes de projetarmos o próximo ano, devemos fazer um breve resumo de alguns pontos importantes implementados durante 2019. O primeiro foi, sem sombra de dúvida, a aprovação da reforma da previdência. Isso se explica, pois os gastos com os pagamentos dos benefícios da previdência consomem mais da metade do orçamento público. Assim, aprovação da reforma sinaliza à sociedade que o governo está buscando o equilíbrio das contas públicas e que o risco de crescimento da dívida pública foi reduzido (permitindo uma política mais agressiva, por parte do Banco Central, na redução da taxa de juros Selic). Temos um longo caminho pela frente para atingirmos o equilíbrio fiscal (desde 2014 estamos no vermelho), porém um passo importante foi dado.

Ao lado da reforma previdenciária, tivemos a medida provisória da liberdade econômica que torna o ambiente de negócios no Brasil mais ágil, permitindo mais investimentos e, consequentemente, a geração de novos empregos. A continuidade de parcerias público privadas na viabilização dos investimentos em infraestrutura também deve ser mencionada. Por fim, a mudança nas regras do FGTS para saques que incentivam o aumento do consumo, impactando positivamente no desempenho da economia. Infelizmente, a lista não […]

27 12, 2019

Licitações Petrobras: Como participar e ser aceito

Por |2021-01-22T15:40:58-03:00dezembro 27th, 2019|Seguro Garantia|9 Comentários

As licitações da Petrobras são um pouco diferente de uma concorrência pública qualquer. Isso porque os certames são regidos pela Lei das Estatais (13.303) sancionada em 2016 e que estabelece regras mais claras e rígidas para as empresas públicas e sociedades de economia mista brasileiras em relação a compras, licitações, entre outros itens.

Se você quer participar de uma concorrência desse porte o primeiro passo é conhecer essa legislação. Em seguida, fazer um cadastro no Petronect, órgão criado para prover serviços de comércio eletrônico relacionados à aquisição de bens e serviços por parte da Petrobras.

Nesse artigo você verá, passo a passo, como fazer esse cadastro, quais empresas podem participar das licitações, quais são as etapas, critérios de avaliação das concorrentes e demais itens importantes para se tornar fornecedor da Petrobras.

Como se registrar na Petronect

Caso a sua empresa deseje fornecer para as empresas do Grupo Petrobras é preciso que alguma unidade do Grupo Petrobras solicite seu registro na Petronect. Você também deve conhecer as linhas de produtos, chamadas de famílias, que podem ser fornecidos conforme a atuação da estatal no mercado.

Veja abaixo as empresas que compõem o Grupo Petrobras:

– Liquigás (distribuidora de gás liquefeito de petróleo para uso doméstico e para diversos)

– Transpetro (transporte e logística de combustível no Brasil e nas operações de importação e exportação de petróleo e derivados, gás e etanol)

– Petros (segundo maior fundo de pensão da América Latina, oferecido por diversas empresas, entidades e associações de classe)

– TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A., empresa proprietária e a operadora).

– BR Distribuidora (rede de distribuição e comercialização de combustíveis que […]

20 12, 2019

Genebra Seguros completa 5 anos com crescimento exponencial nos negócios

Por |2021-01-22T15:42:49-03:00dezembro 20th, 2019|Notícias|0 Comentários

Ao completar cinco anos de mercado, a Genebra Seguros tem muito o que comemorar. A conquista da confiança de clientes de todos os estados do Brasil permitiu à corretora o crescimento exponencial em números de negócios e a gestão e proteção de R$ 1 bilhão. Prestes a inaugurar um novo escritório no centro do País – mais especificamente em São Paulo – a Genebra Seguros entra 2020 com os olhos no horizonte de 2025, quando pretende ser referência nacional em seguros corporativos.

Todo o trabalho da corretora é norteado por sua missão: “aumentar o lucro esperado de nossos clientes por meio da gestão eficiente de riscos”. Segundo o diretor da Genebra Seguros Guilherme Silveira é essa orientação que faz com que o público corporativo veja, cada vez mais, o seguro como um instrumento para alavancar o crescimento das empresas. 

“Essa mudança de mentalidade beneficia a Genebra. Aqui, acreditamos que negócios eficientes focam em seu core business e transferem riscos não pertinentes ao seu negócio por meio da utilização do seguro”, explica.

Silveira ressalta que o negócio da Genebra não é somente a venda de seguros. A equipe faz uma abordagem verdadeiramente consultiva, analisando os riscos aos quais o cliente está exposto, recomendando que o cliente transfira, mitigue ou assuma determinados riscos, dando origem ao alto índice de satisfação dos clientes, obtendo um NPS acima da média. Sempre com foco no aumento do lucro esperado por meio da gestão eficiente de riscos. 

“Em uma operação logística, os riscos decorrentes de acidentes de trânsito, danos a instalações físicas ou flutuações no preço de insumos são indesejáveis e devem ser […]

20 12, 2019

Riscos nas obras: entenda os acidentes de trabalho mais comuns e como mitigá-los

Por |2021-01-22T15:48:14-03:00dezembro 20th, 2019|Gestão de Riscos, Riscos de Engenharia, Seguro de Obras, Seguro Garantia|0 Comentários

A construção civil é um dos setores que mais registram acidentes de trabalho no Brasil: ela está em primeiro lugar no ranking da incapacidade permanente, em segundo lugar no total de mortes (na frente está o setor de transporte terrestre) e em quinto lugar nos pedidos de afastamento com mais de 15 dias.

Segundo dados divulgados pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) e extraídos da edição mais recente do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT), em 2017 ocorreram 549.405 acidentes de trabalho em todo o país. Destes, 30.025 foram na construção civil, o que equivale a 5,46% do total de casos.

Já o número de afastamentos do emprego por mais de 15 dias causados por atividades profissionais foi de 142.782 – dos quais, 8,3% (11.894 casos) foram na construção civil. Os números mostram que a questão é muito importante e que merece a atenção não apenas dos gestores, mas de todos os profissionais envolvidos em uma obra. 

Uma forma de diminuir consideravelmente o risco da ocorrência de acidentes de trabalho na construção civil é saber quais são os tipos mais comuns de acidentes. Assim, a empresa pode estabelecer regras e agir preventivamente.

Os 5 tipos mais comuns de acidentes de trabalho na construção civil

Nós sabemos o quão complexo e movimentado pode ser um canteiro de obras, o que cria oportunidades para que os acidentes ocorram de diferentes formas. Conheça agora os 5 tipos mais frequentes de acidentes na construção civil:

  1. Quedas em altura
  2. Cortes e lacerações
  3. L.E.R. (lesões por esforços repetitivos)
4 12, 2019

Seguro Recursal garante à COOTRAVIPA êxito de reversão de 95% das sentenças trabalhistas passíveis de interposição

Por |2021-01-22T15:49:26-03:00dezembro 4th, 2019|Seguro Recursal|0 Comentários

Durante muitos anos, a COOTRAVIPA – Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre – enfrentou dificuldades para fazer a interposição de recursos contra sentenças trabalhistas, em razão da indisponibilidade de fundos. Isso acontecia devido a um fator estatutário: por ser uma cooperativa de trabalho, as decisões sobre a distribuição das verbas cabem aos cooperados e acontecem em assembleia geral. E, na época, os cooperativados haviam decidido que os haveres deveriam cobrir outros tipos de despesas.

Buscando uma alternativa que permitisse a  interposição de recursos contra sentenças trabalhistas, a COOTRAVIPA contratou a Genebra Seguros para auxiliar na emissão de apólices de seguro de garantia judicial, que permitiram à cooperativa dar uma garantia do pagamento do valor da condenação (ou do valor de acordo) durante o andamento do processo judicial. 

A coordenadora jurídica da cooperativa Alessandra Pereira Castro conta que a contratação da Genebra Seguros permitiu à COOTRAVIPA recorrer de toda e qualquer sentença que viesse a condenar a cooperativa ao pagamento de reconhecimento de vínculo empregatício.

“Desde que começamos a recorrer dessas sentenças condenatórias, verificamos êxito em modificações de sentenças em uma base de 95% dos recursos”, contabiliza. Alessandra salienta que, sem o auxílio da Genebra Seguros na emissão das apólices, a COOTRAVIPA não teria nem como começar esse trabalho.

Dessa forma, hoje a COOTRAVIPA tenta firmar posicionamento do tribunal no sentido de sua idoneidade de constituição e contratação de prestação de serviços. Alessandra explica que a cooperativa ”tem a seu favor quase a totalidade das Varas de Primeiro Grau da Justiça do Trabalho e das Turmas de Segundo Grau […]

4 12, 2019

Erro médico e ações judiciais: quais cuidados o profissional precisa ter na prática clínica

Por |2021-01-22T15:51:40-03:00dezembro 4th, 2019|Responsabilidade Civil para Profissionais da Saúde|1 Comentário

Em 2017 foram registradas três acusações referentes a erro médico por hora no Brasil – ou seja, foram 70 novas ações por dia. No total, foram instaurados pelo menos 26 mil processos, conforme o compilado, que apurou dados de tribunais estaduais e federais e do Superior Tribunal de Justiça. Os dados compilados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e divulgados em reportagem pela BBC Brasil validam uma questão que preocupa os profissionais da área da saúde, fazendo com que eles necessitem de suporte e apoio qualificado na defesa de acusações que, muitas vezes, são infundadas. 

Abordagens mais recentes configuram a relação médico-paciente como uma relação de consumo e, por isso, amparada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Aqui,  o paciente é o consumidor (“toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final” | CDC, art.2º) e o médico, o fornecedor (“pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira” | CDC, art.3º).

Assim, o erro médico é entendido como um defeito na prestação de serviço que cause dano ao paciente. Segundo o CREMESP, em geral, os processos contra médicos são embasados em cinco tipos de acusações:

– Negligência, imperícia ou imprudência (60,3%)
– Problemas na relação médico-paciente (9,5%)
– Faltas éticas na relação entre médicos (5,7%)
– Publicidade médica (4,7%)
– Exercício ilegal da profissão (4,2%)

Negligência, imperícia ou imprudência

O artigo 1º, Capítulo III, do Código de Ética Médica define como erro médico “causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”. Cada uma dessas atitudes prevê um tipo de comportamento: 

Imperícia: o procedimento é mal feito por falta de conhecimento […]

2 12, 2019

Carta de Conjuntura Econômica

Por |2021-01-22T15:59:06-03:00dezembro 2nd, 2019|Economia|0 Comentários

O Produto Interno Bruto (PIB) voltou a crescer no segundo semestre de 2019, prova de que a economia brasileira saiu da mais grave crise econômica do século 21 (para alguns, do século XX). Infelizmente, o processo de recuperação, isto é, a velocidade da retomada do crescimento, é lenta. Entender o motivo e quando voltaremos a crescer de maneira consistente é o objetivo deste primeiro boletim de conjuntura econômica.

Qualquer analista que se debruce sobre a economia brasileira reconhece que a crise fiscal domina a agenda econômica do país. Ela congela investimentos e gera desconfiança sobre a capacidade do estado de pagar sua dívida. Desde 2014, o governo acumula déficits (quando o gasto supera a arrecadação) que levaram ao crescimento do nosso endividamento (que passou de 50% do PIB para perigosos 80%). Um passo importante foi dado no sentido de estancar o crescimento da dívida: a aprovação da reforma da previdência. Sozinha ela consome quase 50% do orçamento e a sua revisão será fundamental para atenuar o crescimento dos gastos.

O governo tem dado outros passos importantes (apesar das constantes declarações polêmicas do presidente Bolsonaro), como a medida provisória da liberdade econômica, a preocupação em retomar o controle das contas públicas, a reforma administrativa, as novas regras de saque do FGTS, etc. Essas medidas são bem-vindas pelo mercado e criam um ambiente de expectativas positivas sobre o futuro crescimento da economia. Com isso, a confiança é retomada (tanto por empresários, como por consumidores) auxiliando no retorno de um crescimento mais forte para 2020. Em momentos de crise, o estado deve sinalizar para a sociedade que está fazendo a sua parte. Ao emitir esses sinais de maneira mais clara, abre espaço […]

13 11, 2019

O que é o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS?

Por |2021-01-22T16:03:46-03:00novembro 13th, 2019|Plano Odontológico|0 Comentários

São os procedimentos que necessariamente devem ser cobertos pelos planos odontológicos, conforme determinação da ANS.

O Rol estabelecido em 02 de Janeiro de 2018 estabelecia as seguintes coberturas:

ATIVIDADE EDUCATIVA EM SAÚDE BUCAL
ATIVIDADE EDUCATIVA EM ODONTOLOGIA PARA PAIS E/OU CUIDADORES DE PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
CONDICIONAMENTO EM ODONTOLOGIA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
ESTABILIZAÇÃO DE PACIENTE POR MEIO DE CONTENÇÃO FÍSICA E/OU MECÂNICA
CONSULTA ODONTOLÓGICA
CONSULTA ODONTOLÓGICA INICIAL
CONSULTA ODONTOLÓGICA DE URGÊNCIA
CONSULTA ODONTOLÓGICA PARA AVALIAÇÃO TÉCNICA DE AUDITORIA
CONTROLE DE BIOFILME DENTAL (PLACA BACTERIANA)
PROFILAXIA: POLIMENTO CORONÁRIO
APLICAÇÃO DE CARIOSTÁTICO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
APLICAÇÃO DE SELANTE (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR
APLICAÇÃO TÓPICA DE VERNIZ FLUORETADO
DESSENSIBILIZAÇÃO DENTÁRIA
REDUÇÃO DE LUXAÇÃO DA ATM (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
REMINERALIZAÇÃO DENTÁRIA
BIÓPSIA DE LÁBIO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
FRENOTOMIA/FRENULOTOMIA LABIAL
FRENULECTOMIA  LABIAL
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
AJUSTE OCLUSAL POR ACRÉSCIMO
AJUSTE OCLUSAL POR DESGASTE SELETIVO
ALVEOLOPLASTIA
AMPUTAÇÃO RADICULAR COM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
AMPUTAÇÃO RADICULAR SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA BIRRADICULARES COM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA BIRRADICULARES SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA MULTIRRADICULARES COM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA MULTIRRADICULARES SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA UNIRRADICULARES COM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APICETOMIA UNIRRADICULARES SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA
APROFUNDAMENTO/AUMENTO DE VESTÍBULO
AUMENTO DE COROA CLÍNICA
BIÓPSIA DE BOCA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
BRIDECTOMIA
BRIDOTOMIA
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO – EXCLUINDO RESTAURAÇÃO FINAL
CIRURGIA PARA EXOSTOSE MAXILAR
CIRURGIA PARA TORUS MANDIBULAR
CIRURGIA PARA TORUS PALATINO
CIRURGIA PERIODONTAL A RETALHO
COLAGEM DE FRAGMENTOS DENTÁRIOS
COROA UNITÁRIA PROVISÓRIA COM OU SEM PINO/PROVISÓRIO PARA PREPARO DE RESTAUÇÃO METÁLICA FUNDIDA (RMF) – COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO
REEMBASAMENTO DE COROA PROVISÓRIA
CUNHA PROXIMAL
CONTROLE DE HEMORRAGIA COM APLICAÇÃO DE AGENTE HEMOSTÁTICO […]
8 11, 2019

Seguro Garantia Judicial Trabalhista: TST Regulamenta utilização

Por |2021-01-22T16:19:19-03:00novembro 8th, 2019|Seguro Garantia Judicial|0 Comentários

O seguro garantia judicial trabalhista surgiu no contexto jurídico brasileiro como alternativa aos métodos tradicionais de garantia de crédito, como o depósito judicial e a penhora de bens.

Trata-se de um método muito mais rápido, acessível e conveniente para garantir o cumprimento de obrigações trabalhistas. Além disso, a alternativa é menos onerosa para o devedor em potencial.

A utilização do seguro garantia judicial trabalhista é recente. Essa alternativa se popularizou através da reforma trabalhista, que promoveu alterações nos artigos 882 e 889 da CLT.

Apesar de ser uma novidade positiva para os litigantes, muitas dúvidas surgiram com relação a sua legalidade.

Até pouco tempo, alguns juízes apresentavam resistência em aceitar qualquer espécie de seguro garantia. O fundamento estava no fato de que a vigência do seguro garantia é por período determinado.

O que diz a CLT

A Consolidação das leis do Trabalho é um dos diplomas legais mais importantes para tratar de demandas trabalhistas. O texto contempla expressamente, a possibilidade de utilização do seguro garantia judicial.

Em seu art. 882, a norma estabelece que:

“O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora […]”.

No mesmo sentido é o art. 899 da CLT, que estabelece a possibilidade de substituição do depósito recursal pelo seguro garantia judicial trabalhista. Nesse sentido, o seguro também funciona como meio para comprovação dos pressupostos recursais.

No entanto, mesmo com a previsão na Consolidação das leis do Trabalho, alguns juízes se negavam a aceitar o seguro garantia, o que fez levantar dúvidas e insegurança jurídica.

Com o processo de regulamentação, as dúvidas sobre a utilização do seguro garantia […]

8 11, 2019

Seguro Garantia Judicial na Substituição da Penhora

Por |2021-01-22T16:21:58-03:00novembro 8th, 2019|Seguro Garantia Judicial|4 Comentários

O seguro garantia judicial é uma das alternativas colocadas à disposição do devedor para saldar dívidas. No processo de execução, essa modalidade de caução é considerada muito mais benéfica.

Trata-se de um seguro que surgiu para substituir tanto a penhora de bens quanto o depósito judicial. Por ser de fácil contratação, esse seguro já está sendo utilizado em grande escala.

De acordo com a Lei de Execução Fiscal (LEF) – Lei 6.830/1980, o seguro garantia possui o mesmo valor da penhora, que também pode ser substituída por depósito em dinheiro e fiança bancária, em qualquer fase do processo de execução.

Seguro garantia e penhora

Apesar do grande debate em torno da possibilidade de utilização do seguro garantia judicial, a legislação é clara sobre o assunto.

Foi a Lei de Execução Fiscal, que cuida da cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, que contribuiu para que essa modalidade de garantia fosse aceita no direito brasileiro.

Antes do referido diploma, a garantia de contratos com a administração era realizada mediante caução. Eram aceitos títulos da dívida pública, fiança bancária, e dinheiro. Essas garantias representavam – e continuam representando – um elevado custo.

O surgimento do seguro garantia judicial proporcionou a redução de custos. Por isso essa modalidade de caução passou a ser explorada em diversos processos, desde débitos fiscais, na esfera administrativa e na esfera judicial.

A regulamentação do seguro garantia aconteceu primeiro por intermédio da Superintendência de Seguros Privados (Susep), por meio da Circular n. 232, que definiu o seguro como meio de caução judicial.

O seguro garantia em substituição à penhora: possibilidade

Inicialmente os tribunais ofereceram resistência em aceitar o seguro garantia judicial. Em algumas decisões o Superior Tribunal de Justiça chegou […]