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Gestão de Riscos

Riscos de engenharia: desafios para construtoras e empreiteiras

Riscos de engenharia: desafios para construtoras e empreiteiras

Riscos de engenharia podem impactar a continuidade de operações e gerar significativos prejuízos financeiros

Construtora e empreiteira terão de indenizar um pedestre atingido por uma viga de madeira de 10 kg enquanto caminhava em Itapema (SC). O material caiu de uma altura de 12 metros de uma edificação em construção na região central da cidade. O pagamento de R$ 8 mil por danos morais teve determinação da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Segundo um portal de notícias da região, o homem atingido ficou 30 dias afastado do trabalho, além de ter sofrido perda auditiva leve e irreversível no ouvido direito.

Mas esse trata-se de apenas um dos vários riscos existentes para quem atua com reformas, obras, construção civil em geral, além da prestação de serviços de engenharia. A mesma ressalva também se aplica durante a execução de uma licitação pública.

Outro exemplo tem relação com os lucros cessantes em estabelecimentos prejudicados por conta de obras realizadas em suas redondezas. O caso de um posto de combustíveis que pediu R$ 15,2 milhões em indenização por prejuízos decorrentes de uma obra, em Londrina (PR), ilustra bem este tipo de situação. O estabelecimento ingressou com ação na Justiça contra a prefeitura e contra a empresa responsável pela construção de uma trincheira na região. Na petição, o posto alegou que as vendas caíram cerca de 40% nos dois primeiros anos de interdição no fluxo em diversas vias da localidade. Segundo a Rádio CBN, pelo menos cinco empresas fecharam as portas ou se mudaram por conta do bloqueio.

Vigência – Riscos de Engenharia

Qual é o período de vigência do seguro de riscos de engenharia?

O início e o término da vigência deste seguro são determinados de acordo com a duração da obra. Por isso, não se aplica o prazo tradicional de 12 meses. O período de vigência dependerá de cada obra e de cada modalidade do seguro de riscos de engenharia.

 


Quando começa a cobertura do seguro de Obras Civis em Construção (OCC)?

Ao contrário de outros seguros, o de obras civis em construção não é contratado por um período padronizado, por exemplo, 12 meses, e, sim, pelo período integral da construção. Ou seja, pelo prazo de duração da obra, conforme o previsto no contrato de execução ou no cronograma físico-financeiro.

O contrato do seguro entra em vigor imediatamente após a descarga do material do segurado no canteiro de obras especificado na apólice e termina com a aceitação da obra finalizada ou sua colocação em funcionamento, desde que não haja nenhum atraso no cronograma informado.

A responsabilidade da seguradora, no entanto, pode cessar durante a vigência da apólice se for verificado um dos seguintes casos:

• se a obra tiver sido aceita, mesmo provisoriamente, por outra entidade que não o segurado;
• se a obra tiver sido colocada em uso, ainda que em apoio ao projeto segurado;
• se tiver sido efetuada a transmissão de propriedade; e
• caso tenha terminado a responsabilidade do segurado sobre os bens segurados.

O seguro de obras civis em construção cobre as etapas de armazenagem e construção propriamente ditas, bem como, caso previsto, a fase de manutenção do imóvel ou estrutura que foi construída.

Por suas características, é um seguro não renovável. Terminada a obra e vencido o período de manutenção, o risco da construção não […]

Por |2023-03-28T11:08:12-03:00março 28th, 2023|Gestão de Riscos, Riscos de Engenharia|0 Comentários

Lucros Cessantes: cobertura oferece tranquilidade para empresas em caso de paralisação das atividades

Os administradores de empresas precisam lidar com uma ampla gama de desafios e preocupações para garantir o sucesso e a continuidade de seus negócios. Entretanto, imprevistos como incêndios, inundações e furtos, por exemplo, podem interromper completamente a operação de uma organização.

A boa notícia é a existência da proteção para lucros cessantes como opção de cobertura acessória do seguro empresarial. O objetivo é garantir que uma empresa possa continuar a operar normalmente, mesmo diante de situações adversas.

Ao contratar um seguro de lucros cessantes, a empresa define o valor mensal de indenização que deseja receber em caso de interrupção de atividades. Esse valor deve ser suficiente para cobrir as despesas fixas, como salários e aluguel, enquanto a empresa se recupera.

Como funciona um Seguro para Lucros Cessantes

É importante ressaltar que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) define o lucro cessante como prejuízo decorrente diretamente de evento danoso, conforme estabelecido no Capítulo III – Perdas e Danos do Código Civil.

A cobertura do seguro começa a valer a partir do momento em que ocorre o evento que interrompe as atividades da empresa e pode durar até a data de retorno ao funcionamento normal, que é determinada previamente.

Quem pode contratar

O seguro de lucros cessantes pode ser contratado por empresas de diferentes setores e tamanhos, desde pequenas até grandes corporações. O preço varia de acordo com o perfil da organização e do risco que se pretende cobrir.

Razões para contratar com um corretor de seguros

É indispensável contar com a assessoria de um corretor de seguros ao optar por adquirir este tipo de solução para sua […]

Por |2023-02-08T18:28:33-03:00fevereiro 20th, 2023|Gestão de Riscos, Lucros Cessantes, Sem categoria|0 Comentários

A história do seguro

A história do seguro remonta a séculos antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos. Como alguns animais sempre morriam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo no qual pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse.

No ramo da navegação, também foi adotado o princípio de seguro entre os fenícios, cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.

A preocupação com transporte marítimo tinha como causa interesses econômicos, pois o comércio exterior dos países se dava apenas por mar. A ideia de garantir o funcionamento da economia por meio do seguro prevalece até hoje. A forma de seguro é que mudou, e se aperfeiçoa cada vez mais.

O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova, com a emissão da primeira apólice. Era um contrato de seguro de transporte marítimo. Daí pra frente, o seguro foi ainda mais impulsionado pelas Grandes Navegações do século XVI, pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento da teoria das probabilidades associada à estatística.

Seguros no Brasil

A atividade seguradora no Brasil teve início com a abertura dos portos ao comércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a “Companhia de Seguros BOA-FÉ”, em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo.

Com o advento da Lei n° 556, de 1850 (Código Comercial Brasileiro), houve o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas também com o seguro terrestre […]

Furacões: como se prevenir o ano todo

Furacão pode ser um dos mais custosos para o mercado segurador norte-americano.

O início do mês de outubro de 2016 foi marcado pelo medo e destruição causados pelo furacão Mathew, que causou prejuízos em Cuba, nas Bahamas, arrasou mais uma vez cidades do Haiti e causou muitos transtornos na costa Sudeste dos Estados Unidos, desde o Sul da Flórida até o estado da Carolina do Norte. Especialistas, como a empresa americana de Gerenciamento de Riscos RMS, chegaram a estimar, enquanto o furacão atingia o estado da Carolina do Norte, que só nos Estados Unidos, o fenômeno poderia causar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões de perdas em seguros. Deste total, US$ 10 bilhões poderiam ser só relacionados aos seguros de propriedades, de acordo com analistas da JP Morgan.

Após o fim dos efeitos do fenômeno sobre a costa norte-americana, a empresa AIR Worldwide divulgou uma estimativa atualizada de perdas para o setor de seguros em US$ 8.8 bilhões, sendo entre US$ 2,2 bi e US$ 6,8 bi nos Estados Unidos e US$ 600 milhões e US$ 2 bi no Caribe. Em termos comparativos, o furacão Sandy, último grande fenômeno que atingiu o país em 2012, causou US$ 36.9 bilhões em perdas e foi considerado o terceiro mais custoso da história dos EUA.

O furacão que causou maiores perdas para o setor de seguros na história foi o Katrina, que devastou a cidade de New Orleans, no estado Norte-Americano da Louisiana, em 2005. Na ocasião, foram registrados US$ 60,5 bilhões em perdas, segundo dados da Resseguradora Munich Re.

Existe um seguro contra furacões?

Sim, existe! Os seguros de propriedade possuem garantias básicas, […]

Por |2023-02-13T16:34:51-03:00fevereiro 13th, 2023|Gestão de Riscos, Seguro Patrimonial|0 Comentários

Covid impulsiona venda de seguro viagem

Com o avanço da vacinação e a reabertura das fronteiras, o setor de turismo voltou a ficar aquecido. Dessa forma, o seguro viagem ficou em evidência com o crescente interesse das pessoas em viajar. A retomada das viagens ajudou a impulsionar a venda do produto que tem conseguido um crescimento expressivo nas vendas.

O seguro Viagem sofreu forte impacto com o fechamento das fronteiras e cancelamentos de viagens por conta da pandemia da covid-19, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O produto apresentou taxas negativas expressivas entre fevereiro de 2020 a março de 2021.

Parte da recuperação acontece em decorrência da comparação com uma base mais fraca (ano de 2020). No entanto, ao analisar o índice de cancelamento do seguro Viagem, considerando dados acumulados até outubro, é possível notar uma retomada a níveis pré-pandêmicos: em 2018, o índice foi de 9,7%; em 2019, de 8,8%; em 2020, forte pico de 18,6%; e, em 2021, já retornando ao patamar de 9,6%. Isso demonstra uma efetiva retomada das viagens, principal motor para solidificar a recuperação deste produto em 2021 e ao longo de 2022.

Proteção durante as viagens

Antes, contratado mais para viagens internacionais, a demanda pelo seguro viagem vem acontecendo também nas viagens internas já que alguns produtos passaram a oferecer assistência específica para imprevistos relacionados à pandemia da Covid-19 como, por exemplo, o cancelamento prévio de voos.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostram que, no 3º trimestre de 2021, os seguros viagem alcançaram R$ 78,1 milhões em prêmios. Isso representa um aumento de 36,8% em relação ao trimestre anterior e uma alta de 116,4% na comparação com o 3º trimestre de2020.

A pandemia não […]

Por |2022-01-21T14:47:55-03:00janeiro 21st, 2022|Coronavírus|0 Comentários

O Que é MGA?

Managing General Agent – MGA é uma sigla formada por palavras da língua inglesa, que significa: Agente Administrativo Geral. É uma agência com especialização em seguros que detém soberania de assinatura para as seguradoras.

Um Agente Administrativo Geral possui as seguintes obrigações:

Criação e modernização dos serviços;

Assinatura;

Negociação de comissões;

Emissão de apólices e endossos;

Análise de sinistros;

Definir os valores;

Entre outras.

O MGA é responsável por administrar os seguros pertencentes a uma seguradora. Também, realiza a intermediação entre segurado, corretor, seguradora e resseguro.

“Trabalhar com um MGA é benéfico para as seguradoras por possuir estrutura e experiência que as vezes podem não haver na sua matriz e/ou escritórios da região, e também por causa do alto custo para o desenvolvimento de sistemas internamente. 

O MGA também pode abrir negócios em áreas geograficamente isoladas, ou seja, traz capilaridade. Uma pequena cidade ou região pode não justificar a abertura de uma filial para uma seguradora, mas trabalhar com um MGA nessa área fornece à empresa acesso a novos clientes”.

Importa destacar que existem outras funções desempenhadas por um MGA. Dentre elas, há o objetivo de trazer mais tecnologias para a seguradora, tal como, uma plataforma online que entrega mais agilidade no processo de cotação dos seguros, por exemplo. 

Com isso, o corretor que é independente consegue melhorar os serviços prestados. Pois, devido à plataforma estar ligada a seguradora por meio digital, os clientes têm maior segurança para adquirir os seguros.

Os corretores, assim como as […]

Por |2021-11-01T11:48:22-03:00novembro 1st, 2021|Gestão de Riscos, Insurtech|0 Comentários

7 Erros tributários que jogam o seu dinheiro no lixo!

Ps: Sua empresa está cometendo no mínimos 3.

Infelizmente, muitas empresas no Brasil ainda cometem inúmeros erros de gestão tributária. E o pior: com a alta carga de impostos no Brasil, essa situação pode repercutir negativamente na saúde financeira da sua empresa.

Conforme dados da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), o pagamento de tributos no país chegou a 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2017. É por isso que o país está no 7º lugar do ranking de cobrança de impostos, de acordo com o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgado pela InfoMoney.

E assim surge a seguinte dúvida: o que fazer? Vamos mostrar os principais erros cometidos na gestão tributária da empresa e o que fazer para evitá-los. Então confira a partir de agora o que você não deve fazer!

Optar pelo regime tributário errado

O primeiro passo para garantir uma boa gestão tributária é fazer a escolha adequada do regime de impostos. Nesse sentido, uma decisão errada gera impactos negativos que se refletem durante todo o ano de exercício fiscal. Por sua vez, a apuração precisa reduz custos por evitar o recolhimento desnecessário de tributos.

Atualmente, os regimes tributários existentes são: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. Entenda melhor cada um:

Simples Nacional

Prevê que todos os tributos sejam recolhidos em apenas uma guia. O limite de faturamento é de 3,6 milhões de reais, mas passou para 4,8 milhões em 2018.

Lucro Real

É o modelo padrão e mais complexo, sendo a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto […]

Por |2021-07-26T10:59:59-03:00julho 21st, 2021|Gestão de Riscos|0 Comentários

10 Erros Tributários que podem levar uma empresa à falência

Todos sabem que hoje em dia o fisco tem cada vez mais capacidade de realizar fiscalizações em massa, tendo em vista o avanço da tecnologia nos sistemas de análise e fiscalização.

Hoje, cruzamentos automáticos nos supercomputadores da Receita Federal são muito comuns, uma vez que os dados de instituições financeiras e outros contribuintes são declarados anual e mensalmente para o fisco, criando um “prato cheio” para as auditorias eletrônicas da Receita.

Um bom exemplo dessa transparência são as operações com cartões de crédito. As instituições financeiras também informam as movimentações para o fisco anualmente. Por isso, empresas que omitem faturamento, por exemplo, podem estar com os dias contados.

Entre os erros mais comuns cometidos pelas empresas relacionados à área tributária, estão:

1. Omitir receitas e faturamentos: o fisco tem atualmente poderio suficiente para cruzar informações com as movimentações bancárias e cartões de crédito.

2. Optar pelo regime tributário incorreto: o enquadramento do Simples Nacional sem o cumprimento de seus requisitos pode fazer a empresa ter carga tributária ainda maior.

3. Realizar tomada de créditos tributários de forma indevida: a legislação atual pode gerar interpretação equivocada daquilo que se pode ou não tomar créditos, principalmente, na legislação de PIS e COFINS.

4. Atrasar o pagamento dos tributos: diferente dos fornecedores habituais, em que é possível uma renegociação para não pagar multa e juros, o governo não tolera um dia de atraso nos recolhimentos dos tributos.

5. Confundir patrimônio de pessoa física com pessoa jurídica: considerar um veículo do sócio no ativo fixo de sua empresa pode gerar despesas não dedutíveis em sua contabilidade.

6. Praticar simulação tributária ou evasão fiscal: […]

Por |2021-06-07T17:33:58-03:00maio 25th, 2021|Economia, Gestão de Riscos|0 Comentários

7 Erros cometidos no Planejamento Sucessório e Tributário de empresa familiar

Todos sabem que a formação do patrimônio faz parte da estratégia da maioria dos  empresários cujo objetivo é prover os meios necessários ao desenvolvimento dos seus  descendentes.  

A empresa familiar, bem administrada, terá mais tempo de vida e estabilidade, apesar de, em  alguns momentos, se sujeitar às variáveis do mercado, como concorrência e fatores de crise,  além de possuir as delicadas questões pessoais. 

Para consolidar diversos interesses e alinhar os envolvidos na empresa, faz-se necessária a  realização de um excelente planejamento sucessório e tributário. Compartilhamos aqui os 7 principais erros, que se não forem evitados, vão implicar em grandes riscos, além do alto custo  financeiro, podendo ruir com o patrimônio e torna-lo uma ameaça ao bom relacionamento familiar. 

Primeiro erro: 

Um erro muito comum em empresas familiares é o da escolha do profissional que vai executar  a tarefa de um determinado cargo. É preciso fazer uma análise sobre a experiência e o domínio  do assunto que aquela pessoa tem para desempenhar tal função. Além de fundamental que se  separe a propriedade e a família, para que o especialista responsável por ocupar a vaga  contribua com o crescimento do empreendimento. 

Segundo erro: 

Jamais se deve desconsiderar a história da empresa, pois esse é um grande erro no  planejamento sucessório. Visto que é essencial avaliar todo o processo pelo qual a empresa  vem passando desde o início da sua constituição.  

Por |2021-04-26T14:07:42-03:00abril 26th, 2021|Gestão de Riscos|0 Comentários